A noite do incêndio na fábrica não mexe apenas com Candinho, Samir e toda a vila — ela também provoca um abalo profundo em Zulma, que, apesar de suas maldades, sente medo verdadeiro quando descobre que Samir estava dentro do prédio no momento das chamas.
O desespero toma conta da vilã, que corre para a única pessoa em quem acredita que pode ter respostas: Carmem, a cigana capaz de enxergar os caminhos que o destino tenta esconder.
Mas quando Zulma pede para Carmem olhar o futuro de Candinho, esperando uma garantia de que tudo ficaria bem…
Ela recebe o oposto: uma previsão terrível, pesada, que revela apenas escuridão, cortes abruptos e um risco de vida que deixa até a cigana hesitante.
Zulma, pela primeira vez, sente medo não por si — mas por aquele que passou anos tentando manipular.
A notícia chega ao orfanato como um trovão no meio da madrugada. Zenaide entra correndo no corredor, suada, ofegante, segurando o rádio velho que pegou na sala.
Zenaide fala, desesperada:
— Zulma! Minha Nossa Senhora! A fábrica do Candinho tá pegando fogo! Tá tudo destruindo lá!
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