Mulher que viveu na rua hoje fatura R$ 6 milhões com a venda de salgadinhos
09/03/2023

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Uma brasileira que viveu na rua até 1997 passou a vender salgadinhos e deu uma virada impressionante na vida.

'Nunca desistir', este é o lema da Marleide Monteiro, de 53 anos. Ela virou empresária e confeiteira e abriu sua primeira loja no ano de 1997, em Santos (SP). Foi quando tomou uma decisão inovadora para empreender: focar nas vendas com ajuda de porteiros dos prédios.

"Quando cheguei a Santos, escrevi 'Marleide' com esmalte num pano de prato e fui vender na rua. Mas ninguém confiava muito. Aí, tive a ideia. Os porteiros eram o meu YouTube e Instagram da época", brincou.

Infância roubada

Filha de feirante, Marlene sempre sonhou em trabalhar no ramo da alimentação.

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Passou boa parte da vida em situação de rua com os irmãos.

Aos 8 anos, Marleide e os irmãos passaram por uma tragédia. Seu pai, que era muito violento, assassinou a mãe dela. Na época, os irmãos foram morar com parentes que, sem condições, acabaram abandonando-os. Aí todos foram parar nas ruas. Ela conta como eles sobreviveram:

"Começamos a vender vagas na fila do INSS. Dormíamos na fila, éramos os primeiros, e vendíamos o lugar para quem queria ser atendido. Eu só não queria pedir esmola", contou a empresária.

Aprendeu a fazer pizzas

Aos 12 anos, a confeiteira trilhava seus primeiros passos no ramo como ajudante numa pizzaria. Ao impressionar os donos, Marleide teve a oportunidade de fazer sua primeira pizza.

O tempo se passou e, em 1997, a mulher abriu a primeira loja, após se casar.

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A loja fica localizada no bairro Campo Grande, em Santos, e funciona até hoje!

Sucesso chegou com salgadinhos

Com o sucesso aparente, a mulher, que vendia salgadinhos, conseguiu abrir uma rede de cinco lojas nos principais pontos do litoral de São Paulo.

Segundo ela, o sucesso de suas guloseimas deve-se à mentalidade de investir nos lucros do negócio e na expansão da marca.

No entanto, devido a problemas de saúde, a empresária resolveu viver a vida com mais calma. "Tive um princípio de AVC há oito anos e precisei mudar meu estilo de vida", relata.

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