Após três desistências, o apresentador jura que será candidato ao Planalto, critica Bolsonaro e diz que a ascensão dele ocorreu por causa dos erros do PT.
Depois de ensaiar algumas incursões nas urnas, o apresentador de TV José Luiz Datena deve, enfim, estrear na política em 2022.
E, se depender de suas pretensões, direto na disputa pela Presidência da República — segundo a última pesquisa Datafolha, de setembro, ele tem 4% das intenções de voto e apenas 19% de rejeição do eleitorado.
Lançado candidato ao Planalto pelo PSL, o seu sexto partido, antes do anúncio da fusão com o DEM (que vai criar o União Brasil), ele declara que aceitaria o desafio de disputar prévias com outros presidenciáveis como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Se perder, no entanto, poderia ir para o PDT e aceitar o convite para ser candidato a vice de Ciro Gomes.
Em entrevista a VEJA na sede da TV Bandeirantes, no bairro do Morumbi, onde comanda o Brasil Urgente, programa popularesco que é líder de audiência da emissora na Grande São Paulo, Datena faz críticas ao governo Jair Bolsonaro — em especial à economia —, afirma que o capitão chegou ao poder graças aos erros cometidos pelos governos do PT, mas fustiga também João Doria (PSDB) e Sergio Moro (segundo a definição do jornalista, bem ao seu estilo, o ex-juiz não é a freira que entrou na boate).
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