O câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre mulheres no mundo e, no Brasil, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), corresponde a cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano.
O tratamento do câncer de mama pode ser agressivo e, em casos mais avançados, requerer a retirada da mama para salvar a paciente.
Uma das soluções possíveis para combater o câncer de mama no futuro seria uma vacina experimental, que ajudaria a prevenir o desenvolvimento da doença.
Especialistas da Mayo Clinic desenvolveram uma vacina que pode ser fundamental no tratamento desse tipo de câncer.
Os pesquisadores pretendem fazer com que o imunizante mate as células cancerosas antes que elas possam crescer e se desenvolver no corpo.
Para testar seu efeito, a vacina foi submetida a um ensaio clínico. Lee Mercker, uma mulher norte-americana que descobriu ter câncer de mama em um estágio inicial, foi a primeira a receber esse tratamento.
O procedimento durou 12 semanas, com três primeiras injeções administradas em ambos os braços. Duas semanas depois, outras quatro doses foram aplicadas.
A paciente foi monitorada e vários estudos clínicos foram realizados. Assim, os pesquisadores descobriram que a vacina teve resultados favoráveis na eliminação do tumor e no sistema imunológico.
Embora o tratamento experimental tenha sido bem-sucedido, Lee Mercker não quis arriscar e decidiu fazer uma mastectomia dupla para ter certeza de que o câncer não se desenvolveria em seu corpo.
Os pesquisadores continuarão a pesquisar para refinar a vacina. O objetivo não é apenas combater o câncer de mama em mulheres que já apresentam a doença, mas também evitar que ela apareça no futuro.
O autoexame dos seios é uma maneira fácil e indicada por médicos para que a mulher, sozinha em casa, possa detectar possíveis nódulos mamários.
No entanto, vale ressaltar nem todos os tipos de câncer de mama têm a presença de caroços, ou às vezes esse não é o primeiro sintoma a aparecer (por isso é sempre importante ir ao médico e fazer exames de rotina com regularidade).
Fazer mamografia e exames preventivos periódicos é essencial para um diagnóstico rápido e o tratamento da doença, que tem até 98% de chances de cura.