A exploração a exploração da mão de obra da Escrava africana no Brasil
28/10/2021

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Exploração da mão de obra de africanos escravizados no Brasil

A escravidão no Brasil iniciou no século XVI com o processo de colonização das terras brasileiras. Os portugueses passaram a cultivar a cana-de-açúcar e para isso explorou a mão de obra escrava. Os africanos foram trazidos para o Brasil para realizar trabalho forçado, sem pagamento, mediante relação de subsistência e sob ameaças e violência.

O transporte de escravos da África para o Brasil era feito em condições precárias, amontoados nos porões de navios. Durante o trajeto, muitos homens e mulheres morriam e os corpos eram lançados ao mar. Aqueles que sobreviviam a viagem eram vendidos no Brasil pelos comerciantes portugueses como se fossem mercadorias.

O valor dos escravos era determinado pelo sexo, idade e condição dos dentes, tal qual se avaliavam os animais na hora compra.

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O preço dos escravos mais jovens, fortes e saudáveis poderiam ser o dobro daqueles mais fracos e mais velhos. Homens e mulheres pertenciam aos donos de engenho. Eles podiam ser vendidos, doados, emprestados, alugados, hipotecados ou confiscados. 

Quadro de Jean-Baptiste Debret representando o açoite de um escravo. 

Condições da escravidão no Brasil

 A condição da vida escrava era desumana. Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados 

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senzala.

Além disso, eles viviam acorrentados para evitar fugas, não tinham direitos, não possuíam bens e constantemente eram castigados fisicamente. O regime de escravidão no Brasil foi marcado por uma rotina de trabalho pesado e violência, onde os escravizados sofriam punições públicas com frequência.

O tronco, o açoite, as humilhações, o uso de ganchos no pescoço ou as correntes presas ao chão, eram bastante comum no período. Vivendo em condições precária, a média de vida útil de um escravo adulto era de 10 anos. As mulheres escravizadas eram exploradas para o serviço doméstico, assim como eram exploradas sexualmente pelos seus donos.

Os escravos eram proibidos de praticar sua religião ou qualquer outra manifestação cultural da África. Além disso, eram forçados a seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, e eram obrigados a adotar a língua portuguesa como seu idioma. A escravidão no Brasil impôs várias formas de humilhação e violência, ocasionando mortes e sofrimentos a milhares de pessoas.

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