Ensine seu filho que a esposa dele não é uma empregada, é uma companheira
07/03/2023

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Este mundo precisa de mais homens que enxerguem as parceiras como iguais e não como suas servas.

Há quem diga que os tempos mudaram e, se no passado quem ditava as regras eram os homens, agora são as mulheres que dominam o mundo. De fato, desde a criação do movimento que luta pelos direitos delas, podemos ver a crescente presença de mulheres em cargos de liderança, participando mais ativamente da criação de leis, sendo protagonistas da história e alcançando mais reconhecimento.

Embora todas essas conquistas sejam incríveis e necessárias, a verdade é que ainda vivemos num mundo dominado pelo ponto de vista masculino e construído para eles; foram séculos de construção social que favorecia o homem, portanto não sumirá simplesmente pelo avanço das mulheres na sociedade.

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Onde podemos presenciar de forma clara esse fenômeno é nas relações a dois. Mesmo no século 21, ainda existem homens que acreditam que a mulher com quem se relacionam deve servi-los e viver para os seus cuidados, como uma espécie de misto entre uma empregada e mãe. E o pior disso é que, como agora esse homem pode ser julgado — e até mesmo "cancelado" — por ainda pensar dessa forma, ele guarda essa visão antiquada, até que a moça esteja bem envolvida para sair da relação com facilidade.

Ainda estão na fase da conquista, esse homem age como cavalheiro, que respeita a individualidade de sua companheira. Antes de o compromisso ser firmado, ele se mostra independente e admira a força da mulher ao seu lado, mas basta ela aceitar ser sua parceira para que logo esse príncipe se transforme num sapo.

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O papo de como ele gostava da garra da mulher amada, de como ela se dedicava ao que queria logo dá espaço a uma necessidade de que a mulher o sirva e se dedique apenas a ele.

E alguns homens que agem assim dizem que não fazem isto por mal, mas porque acreditam ser a maneira certa de tratar suas companheiras dada a forma como o mundo tem funcionado. Esse argumento não é completamente infundado, mas é possível mudar os hábitos, se eles quiserem.

Talvez as mulheres adultas hoje ainda encontrem esses homens que as querem como servas na vida afetiva. Então, o que fazer? Aceitar a derrota e torcer para que o homem da sua vida queira pelo menos ajudar com as tarefas de casa? Claro que não!

Mulheres devem seguir afirmando sua independência e direitos iguais em todos os lugares, inclusive nas relações! E para aquelas que são mães de meninos, por todas as suas parceiras de gênero, ensinem a eles o quanto antes que sua parceira não é uma serva, e sim uma companheira.

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Precisamos de mais garotinhos que crescem admirando mulheres pela sua independência, garra e autenticidade. Os votos para essa nova geração de meninos é que aprendam desde cedo que sua companheira não é a responsável por seu cuidado e bem-estar; um relacionamento é constituído de duas pessoas que se amam e escolhem caminhar lado a lado, cada um em seu caminho na vida, respeitando suas individualidades. Dessa forma, na dinâmica de um relacionamento saudável, não há espaço para a mulher abandonar-se para viver por seu homem e, em alguns casos, por seus filhos.

Mães, nas suas mãos e lições está o poder de criar homens que serão melhores maridos e namorados no futuro. Sem pressão.

Ensinem a eles que nenhuma mulher tem a responsabilidade de servir aos seus caprichos, nem mesmo você.

Quem sabe assim, no futuro, teremos relacionamentos mais saudáveis, em que um homem sai em busca de uma companheira e não uma empregada em tempo integral!

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