Tieta recebe um bilhete sem assinatura pedindo que ela vá até a casa de Arturzinho com urgência. A intuição lateja. Ao chegar, encontra a porta escancarada. Lá dentro, Arturzinho está de costas, mexendo numa pasta preta sobre a mesa como se segurasse um troféu.
Ele se vira com um sorriso venenoso e revela: foi até São Paulo investigar a vida de Tieta.
Voltou com um dossiê explosivo, cheio de documentos e testemunhos que poderiam destruir a reputação dela na cidade. Em troca do silêncio, exige que ela entregue as terras do Mangue Seco.
— Você tem dois dias pra pensar — avisa ele, frio. — Ou tudo isso vai parar nas mãos do povo fofoqueiro daqui.
Tieta tenta manter a postura, mas sente o chão sumir. Sai da casa com o coração disparado, certa de que precisa agir.
Mas não está sozinha.
Ao voltar pra casa, Tieta desabafa com Osnar. Ela tenta esconder, mas a expressão dela entrega tudo. Conta da chantagem, do dossiê, das ameaças.
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