Depois de visitar a casa de Marilda e Aderbal, Zulma voltou intrigada. A princípio, o casal parecia simpático, com uma casa confortável e um discurso de boas intenções. Mas havia algo em seus olhares e atitudes que não a convenceu. Para Zulma, que sempre foi desconfiada, era evidente que havia algo de errado naquela adoção.
Assim que se encontrou com Candinho, ela não hesitou em compartilhar sua preocupação:
Zulma (apreensiva): — "Candinho, não gostei nada do jeito daquele casal. Eles falam bonito, mas não me enganam. Acho que o Samir corre perigo."
As palavras caíram como um balde de água fria no coração já aflito do caipira, que tinha depositado esperança em ver o menino seguro.
A partir daquele momento, Candinho não conseguiu mais dormir em paz.
Cada vez que fechava os olhos, lembrava do olhar triste de Samir e das histórias do passado do garoto. A possibilidade de ele estar em mãos erradas o deixava atormentado.
Candinho (em pensamento): — "Se ocê tiver razão, Zulma… eu num posso ficá parado.
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