Comunicado de Falecimento: Jovem vai do Pará ao RS para conhecer namorado da internet e acaba sendo encontrada dentro de um...ver mais
29/03/2023

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Jovem vai do Pará ao RS para conhecer namorado da internet e acaba morta

Laila Vitória, de 21 anos, foi assassinada após viajar para o Rio Grande do Sul, onde iria conhecer o namorado, André Vilela, pessoalmente; jovem foi encontrada morta com parte do corpo carbonizado

Uma mulher de 21 anos foi assassinada pelo namorado após viajar do Pará para o Rio Grande do Sul para conhecê-lo pessoalmente, segundo a polícia.

André Vilela, 37 conheceu Laila Vitória Rocha nas redes sociais. Ele usava o nome "Victor Samedi" nas plataformas. A mulher viajou 3,5 mil km de Parauapebas (PA) até Porto Alegre no fim de janeiro para encontrá-lo pessoalmente.

Os dois estavam na casa de Victor quando vizinhos ouviram gritos e dois disparos de arma de fogo e acionaram a polícia neste domingo (25);

A jovem foi encontrada morta com parte do corpo carbonizado na lareira da residência.

Laila estava com passagem de volta para casa comprada e já tinha relatado para amigos que sofria agressões no relacionamento.

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O corpo dela foi encontrado com marcas que sinalizam luta corporal.

A defesa do suspeito diz que os fatos não aconteceram na maneira como a polícia divulgou e que buscará esclarecer o caso.

"Ele já havia verbalizado que ia matá-la, que não aguentava mais, que não estava satisfeito com o comportamento dela. Enfim, é uma situação clássica de feminicídio, em que um homem agressivo acaba discordando de algum tipo de comportamento da mulher e a mata", disse a Delegada Cristiane Ramos

André, que era monitorado por tornozeleira eletrônica após responder por três homicídios tentados, rompeu o equipamento e fugiu para uma área de mata. Ele ainda era considerado foragido na manhã de hoje, segundo a polícia.

André é popular nas redes sociais e tem mais de 30 mil seguidores somados no TikTok e no Instagram.

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O suspeito se classifica como "necromante" e diz que faz "qualquer tipo de trabalho", sendo chamado de mestre por alguns dos seguidores e cobrando até R$ 300 por supostas "consultas espirituais".

A polícia explicou que o homem criou a própria religião e descartou que a morte da jovem tenha qualquer relação com seitas.

Em nota, a defesa de André afirmou que ele não praticou os atos "na forma que vem sendo estampado" e disse que a "verdade real dos fatos" será esclarecida.

"A defesa do assistido já manteve contato com a autoridade policial gaúcha para mediar a apresentação espontânea de seu cliente", diz Jean Maicon Kruse, advogado de André.

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