Uma refugiada de 50 anos do Congo, na África, morreu de complicações decorrentes de um feto calcificado em seus intestinos.
A mulher sofreu maus-tratos no hospital
O caso, relatado no início de março pela revista BMC Women’s Health, mostra que a paciente sofria de uma condição muito rara chamada lisopédio – quando o feto se desenvolve no abdômen e não no útero.
Sua saúde Por causa da condição, a mulher teve desconforto intestinal constante, incluindo dor abdominal intensa, inchaço e sensação de “bolha” pós-prandial. Ela carregou um feto calcificado em seu corpo por nove anos até sua morte.
O feto calcificado é o nono filho de uma paciente que nunca mais voltou a uma unidade de saúde depois de ter sido abusada por médicos na Tanzânia, um país da África Oriental.
Além de relatar sintomas, a paciente realizou exames de imagem que revelaram calcificação fetal no intestino. Por esse motivo, os médicos recomendaram uma cirurgia de emergência para remover o feto e limpar os intestinos.
O trauma passado da paciente foi revivido, então a mulher não consentiu com a operação. Como resultado, ela continuou a manter o feto dentro, causando múltiplas complicações gastrointestinais.
Ela morreu de desnutrição grave 14 meses após o diagnóstico, pois seus órgãos intestinais não conseguiam absorver adequadamente os nutrientes que ingeria.
Ela se recusou a realizar o procedimento, devido ao trauma
A mulher deu à luz mais oito filhos, três dos quais morreram logo após o nascimento.
O médico que a tratou nos Estados Unidos sugeriu a remoção cirúrgica da calcificação fetal, mas a mulher recusou a cirurgia por medo da cirurgia. Ele morreu de desnutrição aguda causada por feto calcificado.
Litopédio é uma formação rara. Menos de 300 casos foram registrados desde a descoberta do litópode na França em 1582. A palavra litopédio vem do grego e significa criança da pedra.