Depois de ser exposta, rejeitada publicamente e internada por um surto emocional, Bia passava por um processo difícil de recuperação.
Isolada da imprensa e afastada por Maristela, ela estava sob cuidados médicos, tentando — pela primeira vez — encarar seus próprios fantasmas.
Mas a calmaria seria curta.
A notícia da gravidez de Beatriz chega de forma inesperada: por uma enfermeira que comenta, sem saber, a matéria estampada em um portal de fofoca.
— "Beatriz espera filho de Beto: casal comemora reconciliação" — diz a manchete, com foto dos dois abraçados em um parque.
Ao ouvir aquilo, Bia paralisa.
Por um instante, a respiração falha. O copo de água escorrega da mão. E ela entra em estado de choque.
O surto inevitável
— Não pode ser… não pode ser! — grita Bia, puxando os fios do cabelo.
Ela começa a chorar, a gritar, a empurrar cadeiras, derrubar objetos.
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