A escuridão cobria a mansão de Candinho quando dois vultos se aproximaram sorrateiros pelos fundos da propriedade. Sandra e Ernesto, com roupas escuras e passos leves, acreditavam que finalmente conseguiriam colocar as mãos na fortuna do caipira. O plano parecia perfeito: Candinho estava dormindo, os empregados haviam ido embora, e o caminho até o cofre estava livre.
Mas o que eles não sabiam é que, naquela mesma noite, o destino havia colocado um guardião improvável no caminho — Policarpo, o burro de estimação de Candinho, que descansava no estábulo próximo, mas sempre atento aos sons da casa.
Sandra, confiante, olhou para Ernesto e sussurrou:
— Vamos rápido. Pega as joias, que eu cuido do cofre.
Ernesto, nervoso, respondeu em voz baixa:
— Isso num vai dá certo, Sandra… e se o Candinho acordá?
— Cala a boca e faz o que eu tô mandando! — retrucou ela, impaciente.
Mal sabiam que o perigo estava mais perto do que imaginavam.
Enquanto o casal de golpistas vasculhava a casa, o som de um baque metálico ecoou pelo salão.
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