Naquela noite, Ryan e Kami estavam decididos a encurralar o assediador no galpão abandonado. O plano, mantido em segredo, parecia perfeito: Kami serviria de isca e Ryan cuidaria do resto. O que eles não esperavam era que Dedé, curioso e atento, tivesse ouvido partes da conversa e, preocupado, acabasse comentando com Marlon.
— Eu não devia falar nada, mas a Kami e o Ryan marcaram alguma coisa num galpão… — revelou o garoto, com medo de ter feito algo errado.
Marlon arregalou os olhos. Aquilo bastou para acender o alerta. Conhecendo o temperamento de Ryan e a situação delicada de Kami, ele não perdeu tempo. Vestiu a farda e partiu em direção ao local, determinado a não deixar a situação sair do controle.
Quando chegou, o galpão estava em silêncio, quebrado apenas pelo eco de vozes tensas.
Ryan já havia rendido o assediador e sua raiva transbordava, pronto para transformar toda a fúria em violência. Kami, por sua vez, assistia à cena com lágrimas nos olhos, dividida entre o desejo de vingança e o medo de perder Ryan para o mesmo abismo que a consumia.
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