A celebração dos 60 anos da Boaz não era apenas um evento. Era a consolidação de uma história de luta, amor, renascimento e união. O galpão da cooperativa foi transformado em um espaço de festa, com flores, música ao vivo, painéis com imagens históricas e um desfile deslumbrante que uniu moda e resistência.
Figuras marcantes da trama estavam presentes: Sofia e Leona com os olhos marejados, Kami e Ayla vibrando a cada homenagem, Abel caminhando entre os convidados como o pilar emocional e moral da Boaz. Mas um nome também circulava em sussurros e olhares desconfiados: Jaques. O irmão de Abel vinha se articulando há semanas para assumir a presidência da cooperativa, aproveitando a proximidade com algumas figuras políticas e internas.
Todos esperavam que, naquela noite, Abel finalmente anunciasse sua aposentadoria — e que passasse o bastão. O que ninguém esperava era o que viria em seguida.
O início do discurso
Quando Abel subiu ao palco improvisado, com os olhos marejados e a respiração entrecortada pela emoção, todos silenciaram.
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