A aparente calma do ateliê de Eugênia escondia a agitação de uma mente que não conseguia descansar. Desde que Alfredo revelara, ao vivo, segredos do passado, Eugênia não tivera um minuto de paz. Mas o que ninguém esperava era que ela e Topete, o trapalhão mais improvável de todos, fossem cruzar caminhos — e, juntos, desenterrar uma das ligações mais sombrias por trás do colar Mystique.
Topete, como sempre, apareceu sem avisar, carregando pastas, recortes de jornal e uma energia elétrica que contrastava com a introspecção de Eugênia. Ele entrou no ateliê falando alto:
— Eugênia, você não vai acreditar no que eu descobri! Aquela Mariana… tá metida até o pescoço nessa história do colar!
Eugênia franziu o cenho, ainda desconfiada de qualquer assunto envolvendo a peça. Para ela, o colar sempre foi sinônimo de dor, desconfiança e manipulação.
Mas ao ouvir o nome de Mariana, algo se acendeu. Ela sabia que havia algo errado desde que vira a jornalista usando o colar em seu programa.
— Entra, Topete. Mas se for mais uma teoria maluca, você limpa tudo depois — disse ela, tentando disfarçar a curiosidade.
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