Desde que Estela começou a visitar o orfanato, algo dentro dela mudou. Inicialmente, ia apenas para ajudar com pequenas tarefas e conversar com as cuidadoras, mas com o tempo, percebeu que passava mais tempo sentada no chão, ouvindo histórias inventadas pelas crianças, ajudando a amarrar cadarços e ajeitando tranças bagunçadas.
Cada sorriso que recebia parecia aquecer um pedaço de seu coração que, por muito tempo, esteve frio. E não demorou para que ela sentisse um apego verdadeiro àquele lugar.
Certa noite, ao deitar-se, Estela não conseguiu parar de pensar nas crianças. Lembrava-se das vezes em que algumas delas comentaram que nunca tinham tido brinquedos novos, apenas usados ou doados.
Aquilo mexeu profundamente com ela.Foi então que decidiu: iria até a cidade e compraria um presente para cada um. Não queria nada genérico — desejava que cada presente fosse escolhido com carinho, pensando na personalidade e nos gostos de cada criança.
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