Clarice já passou por tudo o que uma mulher daquela época não deveria passar. Após anos vivendo sob o julgo de um marido controlador, foi internada à força por Juliano e pela sogra, Maristela, sob a falsa alegação de histeria. Dopada, isolada e desacreditada, ela quase perdeu a própria sanidade — até que, com a ajuda de Zélia, conseguiu fugir da clínica e se esconder em Petrópolis, na casa da ex-sogra, Carmem.
A fuga, no entanto, não foi o fim dos tormentos. Clarice sabia que, enquanto Juliano estivesse solto e bem-posicionado socialmente, ela nunca estaria verdadeiramente livre. Mais do que se vingar, Clarice deseja justiça. E para isso, entende que precisa de mais do que coragem: precisa de aliadas.
Teresa sempre foi vista como a dama refinada da sociedade, conhecida por sua educação, seu bom gosto e sua postura discreta.
Mas quem acreditava que ela era apenas isso, se enganou profundamente.
Ao descobrir o que Juliano havia feito com Clarice — uma mulher que ela sempre admirou pela elegância e firmeza — Teresa viu seu lado maternal e protetor tomar conta.
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