Afonso sempre acreditou que Maria de Fátima era a mulher de sua vida. Ele se encantou com sua beleza, sua determinação e sua ousadia. Porém, atrás do sorriso sedutor e da ambição que ela fazia questão de exibir, havia uma série de atitudes cruéis que ele demorou a enxergar.
Quando a verdade começou a vir à tona, peça por peça, o castelo de areia que sustentava sua relação com Fátima desmoronou.
Ele descobriu mentiras, manipulações e traições que não apenas o feriram, mas também destruíram a confiança que depositava nela.
Sozinho em seu quarto, Afonso relembrou cada conversa com Solange, cada alerta que ela lhe dera, e que ele, por cegueira ou orgulho, havia ignorado.
— Eu devia ter ouvido você… — murmurou para si mesmo, encarando o vazio.
Solange sempre tentou abrir os olhos de Afonso.
— Afonso, a Fátima não é quem você pensa. Ela só está interessada em dinheiro, em status.
Mas ele respondia, quase sempre de forma ríspida:
— Você está com ciúmes, Solange.
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