Em 5 de dezembro de 2015, faleceu a atriz Marília Pera (à direita na foto com Cláudia Jimenez, também já falecida).
Uma das figuras mais proeminentes da teledramaturgia brasileira, a celebridade lutava contra um câncer de pulmão e estava impossibilitada de atuar em pé devido ao desgaste no osso do quadril.
O testamento de Marília desagradou o marido
Marília Pera morreu aos 72 anos, deixando uma fortuna e um testamento segundo o qual seria distribuído seu patrimônio de 40 milhões de reais.
No entanto, segundo o portal TV História, o também famoso Bruno Faria se opôs a vontade da mulher e decidiu reivindicar um valor maior.
Marília Pera decidiu dividir 75% de seus bens entre os filhos: Ricardo Graça Mello, Esperança Motta e Nina Morena.
Enquanto isso, ele tem apenas 25% restantes de toda a riqueza que a celebridade concedeu à ele e irmã dela, Sandra Pera. Ele não ficou nada feliz com a decisão de sua esposa.
Bruno Faria foi buscar o que acreditava ser seu direito. O marido de Marília Pera exigia os 50% restantes e o apartamento que viviam juntos.
Por outro lado, os filhos de Marilia Pera queriam completar o testamento que sua mãe deixou. Eles foram a tribunal e todo o processo demorou cerca de quatro anos.
A juíza Andréa Pachá foi a encarregada de julgar o caso e bateu o martelo para cumprir o testamento de Marilia Pera, conforme consta nos documentos deixados pela artista.
Sendo assim, os filhos da atriz ficaram com 75% da fortuna, enquanto o marido e a irmã receberam 25%.
A vida da atriz
Filha do ator português Manuel Pêra e da atriz de ascendência italiana Dinorah Marzullo, Marília foi ao palco de um teatro pela primeira vez aos quatro anos de idade, ao lado dos pais, que integravam o elenco da companhia de Henriette Morineau.
A primeira aparição na televisão foi em Rosinha do Sobrado, na Rede Globo, em 1965 e, em seguida, em A Moreninha. Em 1967 fez sua primeira apresentação em um espetáculo musical, A Úlcera de Ouro, de Hélio Bloch.
No carnaval de 2015, Marília foi homenageada pela escola de samba Mocidade Alegre, de São Paulo. Em agosto do mesmo ano, foi a grande homenageada do Festival de Cinema de Gramado, onde recebeu o Troféu Oscarito.