A reconciliação entre Candinho e Samir acontece em um dos momentos mais delicados da festa, logo após o menino ter sido acusado injustamente de roubo e se esconder no estábulo. Ali, entre fardos de feno e o silêncio acolhedor dos animais, Candinho encontra o garoto em lágrimas. Com uma ternura que desarma qualquer dor, ele se senta ao lado do menino e, sem julgamento, reafirma sua confiança.
— Eu acredito em você. E ninguém vai me fazer pensar o contrário — diz Candinho, olhando o garoto nos olhos com firmeza e amor.
A resposta de Samir vem em forma de choro contido e alívio. O abraço entre os dois sela um pacto silencioso de lealdade. Candinho não apenas o acolhe, mas promete enfrentar o mundo por ele. Juntos, retornam para a festa de cabeça erguida, prontos para restabelecer a verdade diante de todos.
Ao entrarem de mãos dadas no salão enfeitado, o silêncio se instala. Os olhares se voltam, as conversas cessam. Samir parece menor do que é, mas Candinho, firme ao seu lado, o apresenta como seu filho de coração.
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