Os telespectadores que estão acompanhando Três Graças testemunharão, nos próximos capítulos, uma volta ao passado que dá outra cor ao caráter de Arminda (Grazi Massafera). Um flashback mostrará que a decisão que marcou a vida de muitos personagens — o mistério da explosão da lancha e o sumiço de Rogério (Eduardo Moscovis) — não foi tomada com crueldade gratuita da parte da vilã, mas foi motivada por um medo concreto: a possibilidade de perder Raul (Paulo Mendes).
Segundo Saniel Farad, colunista do Notícias da TV, a cena reconstitui as engrenagens do crime e revela como a ambição e o cálculo de Ferette (Murilo Benício) se combinaram com o pânico maternal de Arminda.
O recuo temporal de cinco anos expõe Ferette como o mentor da sabotagem. Ele havia descoberto que Rogério estava prestes a abrir a boca sobre a fraude dos medicamentos e viu no desaparecimento do sócio a forma de evitar que tudo desmoronasse.
Arminda, por outro lado, surge dividida: embora não fosse afeita a laços afetuosos, ela tinha uma razão prática — Raul — para temer as consequências de uma denúncia. O flashback mostra que o conflito entre preservação do poder e proteção da própria família foi a fagulha que incendiou a trama sombria que todos ainda pagam no presente da novela.
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