O capítulo abre em alta voltagem: Dita invade o orfanato, joga a verdade na cara de Zulma e o escritório vira redemoinho de xingamentos, papéis no ar e jarra no chão. Zenaide tenta separar, Carmen chega ofegante; Zulma, com o cabelo desgrenhado e a soberba intacta, decreta que Dita está banida do orfanato.
Dita, no entanto, sai deixando um recado: "Eu volto com a verdade na mão." É o prenúncio de que o impulso dará lugar à estratégia.
2) A mão estendida: Estela tira Dita do olho do furacão
Na praça, Estela encontra Dita desabando em lágrimas. A amiga não passa a mão na cabeça: dá rumo.
— Se ela arma, a gente arma melhor. Não com mentira: com prova e com timing.
O plano nasce ali, simples e cirúrgico:
Dita finge que vai embora para Piracema (o boato corre, o coração de Candinho amolece, e Zulma se sente dona do tabuleiro).
Estela observa os passos da rival e coleta prova do ardil.
A confissão de Zulma vira munição — na frente de quem importa: Candinho.
Dita hesita, Estela firma o ombro: "Eu tô contigo. Amor que é amor aguenta o tranco.
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