Desde que começou a se envolver com André, Aldeíde passou a viver em alerta constante. O sentimento, que no início parecia apenas um flerte tímido, logo se transformou em algo mais forte. Mas havia um problema — um grande problema: o rapaz era filho de Consuelo, sua melhor amiga. E Aldeíde sabia que, se esse segredo fosse descoberto, o escândalo seria inevitável.
Ela caminhava de um lado para o outro no quarto, com os cabelos presos às pressas e o coração disparado, quando Poliana, sua irmã, entrou com uma toalha na mão e uma expressão preocupada.
— O que foi agora, Aldeíde? Não vai me dizer que é por causa do André de novo…
Ela não conseguiu negar. A culpa e o medo transbordavam no olhar.
— Eu tô ficando louca, Poli. E se a Consuelo descobrir que eu tô com o filho dela? Ela me mata.
Me mata mesmo! E com razão…
Poliana foi direta. Não havia espaço para meias palavras.
— Você é amiga dela, Aldeíde. Dorme na casa dela, conhece a história da família toda… Isso não vai acabar bem. Isso é pedir pra se meter numa tragédia.
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