Nina e Filipa sempre tiveram uma relação marcada por tensões, ressentimentos e desentendimentos que pareciam nunca ter fim. A mãe, sempre orgulhosa e pouco dada a demonstrações de afeto, mantinha uma postura rígida diante da filha. Nina, por sua vez, reagia com impulsividade e mágoas acumuladas, transformando qualquer conversa em um possível confronto.
Mas, por trás dessa barreira, existia uma ligação profunda que resistia aos anos e às brigas, ainda que ambas evitassem admitir.
Tudo muda quando Nina recebe uma mensagem inesperada no celular: "Sua mãe tá no Bar do Zeca. Tá mal. Sozinha." No início, ela pensa que pode ser exagero ou fofoca, mas as palavras insistem em ecoar na mente. A possibilidade de ver Filipa em um estado de vulnerabilidade tão exposto a faz hesitar.
A raiva das discussões recentes até tenta se impor, mas é rapidamente engolida por um medo silencioso de perder a mãe para algo muito pior.
Embora pudesse ir sozinha, Nina sente que precisa de alguém para ajudá-la, tanto no resgate físico quanto no emocional.
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