Ayla sempre foi conhecida por seu coração generoso. Desde que se reaproximou da família, tentava ajudar todos ao seu redor — e foi justamente esse instinto que a colocou no meio de mais uma confusão.
Tudo começou quando Breno e Caco, que dividiam a administração de uma parte dos projetos da Boaz, tiveram uma briga feia.
Gritos, portas batendo, acusações. No meio do caos, Ayla chegou bem na hora em que Caco saía enfurecido, com uma mala nas mãos.
— Ei, o que aconteceu? — perguntou, preocupada.
Caco respirava pesado. — Melhor não saber. O Breno passou dos limites.
— E você vai pra onde agora? — insistiu ela.
— Sei lá. Pra qualquer lugar. Só não quero olhar pra cara dele.
Ayla pensou por um instante, e antes que pudesse se conter, soltou:
— Se quiser, pode ficar lá em casa até as coisas se acalmarem.
Caco se surpreendeu. — Tem certeza?
— Tenho — respondeu ela, com um sorriso tranquilo. — Você tá precisando de um tempo, e eu tenho um quarto sobrando.
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