Após uma noite intensa com Afonso, Maria de Fátima decide usar o arrependimento como arma. Fingindo culpa, ela inventa que precisa se afastar por respeito a Solange. Com olhos marejados e voz embargada, ela afirma que não quer ser responsável por uma separação. Afonso, ainda confuso e vulnerável, se emociona com a atitude.
— É o certo, Afonso. A gente errou — diz ela, saindo como quem se sacrifica por amor.
Mas bastam poucas horas para a máscara cair. Maria de Fátima reaparece no apartamento de César com outra expressão. Sorridente, debochada, se joga no sofá e comenta:
— Ele caiu direitinho. Se eu tivesse chorado mais dois segundos, teria me pedido pra ficar.
César, desconfiado, pergunta se ela vai desaparecer de vez.
Fátima ri.
— Claro que não. Agora vem o segundo ato: o golpe da barriga.
Com um sorriso malicioso, Maria de Fátima explica: vai forjar uma gravidez. Quer que Afonso se sinta responsável por ela.
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