Desde que Samuel assumiu a presidência da Boaz, todos sabiam que grandes mudanças estavam a caminho. O jovem, agora no comando, deixou claro desde o primeiro dia que não toleraria mais jogos de interesse ou alianças obscuras que colocassem a empresa em risco. Sua meta era reconstruir a credibilidade da fábrica, e para isso, cortes drásticos seriam inevitáveis.
Um dos primeiros nomes a surgir nessa lista foi o de Danilo, aliado histórico de Jaques e cúmplice de suas manobras dentro do conselho.
Na manhã da reunião executiva, o clima já era de expectativa. Samuel, firme, abriu a pasta com os documentos e anunciou diante de todos:
— A partir de hoje, Danilo não faz mais parte da diretoria da Boaz.
O silêncio tomou conta da sala.
Alguns conselheiros se entreolharam, enquanto Danilo arregalava os olhos, surpreso e indignado.
— Como assim? Eu dediquei anos a esta empresa! — protestou, levantando-se da cadeira.
Samuel manteve a calma, mas a voz saiu firme:
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