Os próximos capítulos de Êta Mundo Melhor vêm com o veneno mais antigo das novelas: inveja fervida em água quente. Consumida pelo rancor, Zulma transforma uma notícia de festa — o grande show de Dita no teatro de São Paulo — em um plano criminoso que mexe com destino, amizade e perdão. O resultado? Um
erro cruel que põe a plateia em delírio, derruba máscaras e deixa a vilã diante do próprio abismo.
A notícia que acende o fósforo
O pátio da Casa dos Anjos ferve quando Samir, ainda ofegante, anuncia: Dita foi convidada para cantar no grande teatro. Crianças vibram, funcionárias se emocionam, e a esperança corre leve como vento de tarde. Apenas um olhar permanece de pedra: Zulma.
— "Cantar… no teatro?" — ela repete, a agulha de costura parada, como se cada sílaba lhe arranhasse a garganta.
Samir não percebe o peso e segue: — "Candinho, Estela, Manoela, Celso… todo mundo vai! Vai ser lindo!"
Quando a porta se fecha, o sorriso de fachada desaba.
Zulma encara a janela como quem encara o passado: "Ela me tirou tudo.
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