Arminda está desesperada desde o roubo da estátua das Três Graças.
O medo de que Paulinho ou qualquer outro policial investigue o caso a fundo consome seus pensamentos dia e noite. Para uma mulher acostumada a controlar tudo, perder o domínio da situação é intolerável.
Por isso, ela cria uma estratégia sórdida: aproximar-se de Paulinho usando charme, insinuações e "gentilezas" que escondem intenções muito mais obscuras.
A vilã sabe que muitos homens se desarmam diante dela — e tenta repetir a fórmula com o policial.
Ciente dos horários do policial e das rondas feitas na região, Arminda espera o momento exato em que Paulinho passa em frente à mansão.
Ela surge à porta com um sorriso calculado, um tom de voz doce e uma simpatia que jamais aparece quando está perto de Gerluce ou Josefa.
— "Policial Paulinho… que coincidência deliciosa", diz ela, inclinando a cabeça de maneira provocadora.
Paulinho estranha, mas responde com educação.
Arminda faz perguntas leves, brinca com o cabelo, dá risadinhas — tudo para deixá-lo confortável e fazê-lo falar.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar