Raquel sempre foi forte. Resiliente. Uma mulher acostumada a se reerguer mesmo quando o mundo parecia querer enterrá-la viva. Mas o fim do relacionamento com Ivan deixou nela uma ferida diferente. Não foi apenas uma ruptura amorosa — foi a quebra de uma confiança construída com dor, suor e esperança.
Mesmo com os boatos, as manipulações e a desconfiança sem provas concretas, ela acreditava que, no fundo, ainda havia algo entre eles.
Desde o rompimento, Raquel tentou seguir. Reabriu o restaurante com Poliana, se jogou no trabalho, mergulhou no silêncio das noites vazias. Mas bastava ouvir o nome dele para tudo tremer por dentro. Ela evitava os mesmos lugares, os mesmos eventos, as mesmas rotas.
Até o dia em que o destino, cruel como sempre, cruzou os dois de novo — no pior momento possível.
O flagra
Era fim de tarde. Raquel tinha acabado de sair de uma reunião com fornecedores e decidiu parar na padaria para pegar algo antes de voltar ao restaurante.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar