A manhã começou como qualquer outra na casa de Celeste. Todos reunidos ao redor da mesa, comendo pão caseiro e conversando sobre os afazeres do dia. Mas bastou um instante para que a calmaria transformasse-se em preocupação: um mal-estar repentino fez Celeste correr ao banheiro, sem conseguir esconder o desconforto estampado no rosto.
Raimundo, o pai rígido, levantou a sobrancelha com desconfiança, enquanto os irmãos de Celeste trocavam olhares discretos, tentando entender o que estava acontecendo.
Os sinais estavam se acumulando. As tonturas constantes, a indisposição peculiar e até uma mudança de humor. Era Edu, o namorado de Celeste, quem primeiro suspeitava. Ele até sugeriu que talvez fosse hora de enfrentar a verdade, mas a jovem continuava tentando camuflar o segredo.
Não era medo, era pavor. A simples ideia de contar ao pai conservador parecia insuportável. E assim, os dias se passaram, até que essa bomba emocional escapou do controle.
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