O castelo estava silencioso, exceto pelo som dos passos apressados de Inês pelos corredores de pedra. A jovem carregava no olhar a urgência de quem trazia uma revelação capaz de mudar destinos. Encontrou Sandra em seus aposentos, diante do espelho, tentando manter a calma que já lhe escapava.
— Preciso falá com você agora, Sandra — disse Inês, ofegante.
Sandra ergueu as sobrancelhas, desconfiada.
— O que houve?
— O Barão… ele sobreviveu.
As palavras caíram como uma sentença. Sandra largou a escova que segurava e ficou pálida.
— Isso não pode ser verdade. Eu vi o veneno fazendo efeito!
Inês segurou as mãos dela, firme.
— A verdade é essa. Ele resistiu, e agora todos estão de olho em você. Se ficar, vai acabar presa.
O coração de Sandra disparou. A mente rodava em círculos, tentando entender como o plano tinha fracassado.
— Eu não posso ser pega, Inês. Se eles descobrirem que fui eu… — a voz se quebrou. — Meu fim tá selado.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar