Depois de tantas mentiras, golpes e manipulações, o destino finalmente deu uma volta que Maria de Fátima jamais imaginou. Expulsa da casa de Raquel após mais uma de suas armações, a jovem se viu sem saída.
Raquel, firme e decidida a ensinar a filha o valor do trabalho, impôs uma condição dura: se quisesse continuar sob o mesmo teto, teria que trabalhar.
Sem alternativa, Fátima aceitou — ainda que contra a própria vontade.
Foi assim que a ambiciosa moça, acostumada ao luxo e às festas da alta sociedade, se viu vestindo um avental e anotando pedidos numa padaria simples da zona sul.
— Isso é temporário — murmurava para si mesma, tentando acreditar. — Eu vou sair daqui, custe o que custar.
Mas nem mesmo ela esperava o golpe que o destino estava prestes a lhe dar.
Era uma manhã movimentada. Fátima servia mesas com um sorriso forçado, tentando esconder o constrangimento de ser reconhecida. Foi então que a porta da padaria se abriu, e uma voz familiar cortou o ar:
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