Leila caminhava de um lado para o outro em seu quarto, visivelmente inquieta. Havia algo diferente nos últimos dias. O corpo cansado, o enjoo constante e, principalmente, o atraso no ciclo menstrual. Pela primeira vez em muito tempo, ela sentia que algo não estava certo — ou melhor, que algo estava prestes a mudar tudo.
Segurando o teste de farmácia em mãos, ela respirou fundo e entrou no banheiro. Alguns minutos se passaram. Ao sair, Leila olhou para o visor e congelou. Positivo.
Ela sentou-se na cama, estática. Os olhos fixos no nada. O coração batia descompassado, e a mente rodava em mil direções. Marco Aurélio seria pai. E ela, mãe. Um filho… um elo eterno com um homem que ela amava, mas em quem não confiava por completo.
Horas depois, Raquel entrou no quarto da irmã e percebeu o clima carregado. Sentou-se ao lado dela, com um olhar gentil.
— Que cara é essa, Leila? Aconteceu alguma coisa?
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar