A tensão na Chacrinha jamais esteve tão alta quanto nos dias que antecederam o golpe mais arriscado da novela. Depois de semanas planejando, discutindo e adiando o momento certo, Gerluce e seus aliados — Viviane, Júnior, Misael e Joaquim — finalmente chegariam ao ápice de tudo: a expropriação da estátua das Três Graças, peça milionária que Arminda guarda escondida em sua mansão e usa como seu cofre particular, recheado de dólares provenientes de transações ilegais.
A ideia partiu de Gerluce, que sabia que a estátua valia muito mais do que qualquer um ali poderia sonhar ganhar em toda a vida. E mais: sabia que a fortuna escondida dentro dela não só poderia mudar suas vidas, como também seria uma vingança indireta contra Arminda e Ferette, responsáveis por espalhar remédios falsificados na Chacrinha e colocar a vida de sua mãe, Lígia, em risco.
Mas o plano não era simples.
Gerluce precisava estar na casa de Arminda no dia e horário exatos da ação. Precisava estar visível, vulnerável, presente no local — e ao mesmo tempo, completamente fora de qualquer suspeita. Por isso, parte fundamental da estratégia dependia da habilidade da cuidadora em se tornar, aos olhos de todos, uma vítima inocente.
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