Desde que Leo deixou a mansão, Sofia mergulha em um silêncio triste que ninguém consegue alcançar. A menina mal come, dorme mal e vive agarrada a um dos ursinhos que ganhou de presente da ex-babá. Samuel, preocupado, tenta distraí-la com passeios, piadas e até presentes novos, mas nenhum gesto é capaz de trazer de volta o brilho nos olhos da irmã.
Ele passa o dia remoendo as lembranças da alegria que Sofia sentia ao lado de Leo. A ausência da tutora transforma a casa em um lugar frio, vazio, e Samuel percebe que a dor da criança não é apenas saudade — é sofrimento real. No fim da tarde, tomado pela angústia, ele decide agir.
Samuel sobe até o escritório de Ábél, disposto a enfrentar o pai. O clima é tenso.
Ábél, impaciente, o recebe com ironia. Mas Samuel não recua. Diz que a menina precisa de Leo. Que não dá mais para ignorar o que está acontecendo com Sofia. E quando percebe que o pai continua intransigente, Samuel se posiciona:
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