Santana do Agreste para. O sol castiga os ombros da multidão reunida na praça central enquanto Ascânio tenta manter a ordem de um encontro decisivo. O nome de Tieta ecoa nos cochichos, nas acusações disfarçadas e nos olhares desconfiados. Perpétua sobe ao coreto com sua aura de santidade e o veneno nos lábios, pronta para destruir a irmã de uma vez por todas.
Mas nada sai como ela planejava.
Perpétua acusa Tieta diante de todos: diz que a irmã foi flagrada com a arma do crime nas mãos e que tinha motivos de sobra para matar Arturzinho, já que ele havia juntado provas do passado dela em São Paulo. Tieta rebate com firmeza e revela que caiu em uma armadilha — foi chamada por um bilhete falso e, ao chegar na prefeitura, encontrou Arturzinho já morto.
Tudo muda quando Bafo de Bode pede a palavra.
Diante de uma praça atônita, ele revela que viu Perpétua saindo da prefeitura na noite do crime. E mais: o terço deixado ao lado do corpo era dela. O silêncio que toma conta do lugar pesa como pedra.
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