A culpa é um inimigo silencioso — e, para Jaques, ela tem nome e rosto.
Desde que Samuel o acusou de ter matado Abel, o empresário vive atormentado por lembranças que pareciam enterradas.
Mas, naquela noite, algo dentro dele desperta de forma assustadora.
O que começa como um sonho banal rapidamente se transforma em um pesadelo intenso, no qual Abel — o homem que desapareceu misteriosamente anos atrás — volta para cobrar o que lhe foi tirado: a verdade.
E, desta vez, Jaques não consegue mais escapar.
A mansão da família Boaz está silenciosa.
Os corredores parecem mais frios do que o normal, e Jaques, sozinho no quarto, tenta se convencer de que o que Samuel disse horas antes não o abalou.
Mas a mente não obedece à razão.
Cada palavra ecoa como um sussurro incômodo:
"Você matou o Abel."
Ele se vira na cama, inquieto, tentando afastar a lembrança do amigo de infância — o mesmo homem que o ajudou a erguer a Boaz e que desapareceu sem deixar vestígios.
O relógio marca 3h07.
O vento entra pela janela entreaberta, e a cortina balança lentamente.
Jaques fecha os olhos e, por fim, adormece… sem imaginar que está prestes a reviver o pior capítulo de sua vida.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar