O tempo e o amor têm o poder de curar o que a raiva separou.
Depois de semanas de silêncio, mágoa e desencontros, Sofia finalmente encontra forças para se reaproximar de Leona — a mulher que mais cuidou dela na vida, e que mesmo não sendo sua mãe de sangue, sempre foi sua mãe de coração.
O reencontro das duas promete arrancar lágrimas.
Sofia, que havia se afastado ao achar que Leona era culpada por sua volta à mansão, agora entende que estava errada.
E num gesto simples, puro e cheio de amor, ela decide chamá-la de algo que resume tudo o que sente: mãe.
Os dias na mansão voltaram a ser frios e silenciosos.
Sofia passa horas no quarto, lendo ou desenhando, mas o olhar vazio denuncia a saudade.
Apesar de Jaques tentar se aproximar, a menina sente falta do carinho e da leveza que só Leona sabia oferecer.
Em uma tarde chuvosa, ela folheia um álbum antigo e encontra uma foto das duas sorrindo.
Na imagem, Leona a segura no colo durante uma apresentação escolar.
Sofia sorri por um instante, e as lágrimas logo vêm.
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